Para a maior parte das pessoas o sucesso nunca merece censura. Quando Hitler triunfava, apareceu muita gente que nele encontrou virtudes. De Mussolini dizia-se que fazia partir os comboios a horas. Vichy, se colaborou, foi para bem da França. Quanto a Estaline, uma só coisa interessava: era poderoso. Poder e sucesso estão acima da moralidade e acima da crítica. O que se faz não é nada, mas a maneira como se age e o nome que se dá aos nossos actos é que é tudo. Os homens são munidos de um dispositivo interno que os faz parar e os castiga? Parece que não. O único castigo é o insucesso. Não há crime se o criminoso não é apanhado.
rubricas
- cinema-falado (11)
- cousas-antanho (1)
- fotografia-instantanea (3)
- histórias-livrescas (22)
- literatura-citada (122)
- oráculo-morais (31)
- poesia-descartável (6)
- relatos-mundanos (3)
-
contatar o autor
palavra de ordem
- 25deAbril
- amor
- autor
- camilo castelo branco
- cancro
- clarice lispector
- cormac mccarthy
- dóris graça dias
- edição
- escrita
- escritor
- eça de queirós
- fernando pessoa
- filha
- leitores
- leitura
- literatura
- livro
- mario de carvalho
- memória
- milan kundera
- pai
- poesia
- romance
- stendhal
- vergílio ferreira
- vladimir nabokov
- w.g. sebald
- «estrada de macadame»
- «revolução paraíso»
-
mais recentes
«Romance Passageiro»
Arquivos